sábado, 28 de junho de 2014

Morra com suas Botas

Um profeta do desastre me avisou
''A torre de lava.cairá sobre.você''
Eu não quis acreditar
Sentia a arma em minha cintura
Os explosivos na mala
Balas em meu peito
Um tanque sem piedade nos atropelando

Tento correr
Mas.terei que bater.de frente
Duas metralhadoras
Frente a um arrasa-quarteirao
A cavalaria está atrasada
Munições em alta, em frente

Não há tempo de perguntar porque
Não há tempo de perguntar quem criou isso
Mas seja valente
Se você vai morrer, morra.com suas botas
Se voce vai morrer, não chore
Mas dá-lhe uma marca profunda

Destruição profana
Nações traidoras
Dinheiro? Não. É pouco
Poder. Terras... Sim
Morra, e deixe morrer
Como navalha cortando
Nunca confie em medalhas de outras nações
Lhe agradam agora
E o abate como porcos mais tarde

Morra com suas botas
O cigarro perde a chama na lama
Mas.sua.dignidade em campo
Continua em alto
Seu capacete sua honra
Sua arma sua irmã
Sua farda, sua historia
Suas botas, seu legado.

[/Welyngton\]

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Lorde do Sol

Ele está sozinho. Apenas uma alma o apoia, ou o faz acreditar nisso. Seu trono caiu. Seu poder se esvaiu, junto com sua vontade de viver. Os reis atualmente maiores o rebaixaram a nada. Seus feitos, recompensados das piores maneiras. Sempre foi poderoso, ambicioso e fúria em pessoa... Porém, um tirano também possui sentimentos. Por muito tempo reinou. Arrogante e frio com os quais mereciam. Porém, seu coração era bondoso, quente como o Sol. Porém, apesar de sua tirania solar, deixava-se levar-se e iludir-se pelo cativo da Lua e do gelo.

Seu modo bondoso de viver acabou consigo. Traições, desilusões e tristeza. Sua amada às vezes dava a abater-lhe. Oh, a bela rainha das águas por quem seu coração solar conseguia esfriar-se. Porém, as mães do destino não a deixava juntar-se a ele. O poderoso tirano, tão clamado era seu trono no cosmo, porém sempre sozinho e solitário, tendo sua amada rainha longe.

Agora, resta-lhe a mesma. Próxima como ele mesmo para si, e vice-versa. O lorde caiu, o Sol se foi, e o inverno atraca em todas as formas, esfria-se o tirano e congela a rainha. O eterno frio está dizimando a ambos. O laço entre o fogo e a água não se desfaz. O modo como o ex-rei leva tudo, não muda, apesar de tê-lo derrubado. Sempre foi acostumado a ficar sozinho em seu reino, vendo a todos se distanciando pelo excesso de calor. Mas parecia que vossa rainha aquática não e atingia por isso.

Não seria a hora do tirano mudar o modo como ser? Sempre há escolhas, quando não se sabe quem é, para sua alma não se perder. O inverno é certo, escondendo o Sol. A fase é ruim, porém, o poder do Sol há de retornar. Mostre seu valor a rainha, retome seu trono. Acabe com o eterno inverno, e traga de volta a chama de si, a liquidez de sua amada, e exploda o núcleo cósmico... Galope, grite, não se renda... Seu poder há de retornar. Fora das trevas, brilhante como mil sóis explodindo...

Continua...

[/Welyngton\]

terça-feira, 24 de junho de 2014

Arca do Espaço

"Estou encalhado no espaço
Tento chamar o comando da Terra
Minha voz tomada pelo desespero
Os motores pararam
Estou vagando em direção ao Sol

Chamados desesperados
O sinal foi desligado
Uma pequena esperança
'Ouça meu chamado
Eu estou aqui!'

Eu desviei do curso
Não terei outra chance de sair
Minha vida passando diante dos meus olhos
Eu tive uma boa vida
Não me arrependo de nada
Faria tudo de novo
Fiz em uma vida o que não fazem em 10

Eu tive uma boa vida
Só queria uma chance para dizer um último adeus

Estou chegando mais próximo
A cada segundo, uma eternidade
É certo que irei queimar
O universo me encara
O vácuo ruge para mim
'Que seja feita vossa vontade'

Vou dizendo minhas últimas palavras
Não tenho mais muito tempo
E não há ninguém aqui para lê-las para mim
Eu digo meu adeus
Uma mensagem para o caso de que possam me encontrar

Até logo
Brilhante como mil bombas atômicas
Talvez eu volte a viver algum dia, amigos."
[/Welyngton\]

domingo, 22 de junho de 2014

Reencarnação de Benjamin Crowley

Deixe-me contar sobre minha vida
Deixe-me conter sobre minhas esperanças
Deixe-me contar sobre meus sonhos
E porque eu não seria alguém digno de um descanso eterno
Deixe-me contar sobre minhas aventuras
Deixe-me contar porque
Deixe-me contar porque

Vivendo uma lástima
No.abismo dá desilusão
Na enganação do amor
Na mística crença
O Alquimista me dirigia
Porque logo algo estava pra acontecer

Brigas e desavenças
Uma vida de contradições
O vidente me dizia pra fugir
A cigana me dizia para aguardar
Minha mente dizia para desistir
Mas minha ambição era maior que tudo

Rituais correram
Oferendas feitas
O animal gargalhava para mim
O espelho mostrava o que eu havia me tornado
Mas eu preferia mostrar que eu não era aquilo

Porque estas maldições tiveram que ser impostas sobre mim?
Eu não serei perdoado até eu poder me libertar
O que fiz para merecer toda esta culpa?
Eu pago pelos meus pecados com a venda da minha alma
Demônios estão presos dentro da minha cabeça
Minhas esperanças se foram, eu tento alcançar o Paraíso do Inferno

Sete são os caminhos
Sete anjos
Sete demônios
Meus pecados são muitos
Sonhos infinitos me seguem
Preciso de ajuda
Estive preso num sonho de espelhos
Mas acordei
E voltei ao preto e branco do realidade

Alguém para me salvar
Algo para me salvar do meu inferno
Um destino, fora deste pesadelo
A cova está pronta
Mas ainda não estou com sono
Alguém para me salvar
Algo para me salvar de mim mesmo
Para trazer salvação, para exorcisar esse inferno

[/Welyngton\]

Cavaleiro Fantasma

Um velho vaqueiro foi montar num dia chuvoso
As cavalgadas sumiam no som da água que cortava o ambiente
Após atravessar uma colina, ele descansou
A tempestades cessou num céu nublado e.cinza
Ele volta a seguie seu caminho

Ele parou diante do rebanho na estrada que vinha em sua direção
Suas marcas continuavam em chamas e seus cascos eram feitos de aço
Seus chifres eram pretos e brilhantes, e sua respiração quente ele podia sentir
Um relampago de medo o atravessou enquanto ele trovejou através do céu
Ele viu os cavaleiros que vinham fortes e ouviu seus gritos de tristeza

Rostos esqueléticos
Olhos fundos como uma noite fria
Seus gritos ecoavam
O vaqueiro os seguiu
Mas estava longe
Pois precisava seguir o caminho dos céus

Um para cada, e olharam fundo em seus olhos
Seu rugido dê desespero
Se tornou em fúria e prazer
''Se você quiser salvar sua alma do inferno da cavalgada em nosso caminho
Então vaqueiro, mude seus modos ou conosco você montará
Tentando coletar o rebanho do diabo por estes céus infinitos''

San Venganza não possuía bons históricos
E o vaqueiro seguiu em frente desafiando o fantasma
''Dom Sathan, Don misteriis''
O vaqueiro gritou em agonia
Sua visão.era vermelha
Seu corpo estava quente
Seu cavalo flamejava por cima de um grande esqueleto
Sua pele se esvaiava

Nada mais era bonito
Nada mais era compacto
Nada mais não tinha a aparência de uma explosão de relâmpago
A névoa.lhe pendia
O pacto estava feito
Apenas mil almas o quebraria

''Oh, poderoso anjo das almas perdidas, liberte-me''
''Buscai o pacto das mil almas, buscai o pacto de San Venganza''
O cavaleiro fantasma parte
O diabo lhe procura para a ira obrigatória
Almas esperavam pelo açoitamento do vaqueiro

Na sagrada catedral ele chega
Os gritos dos penados ecoam em seus mortos ouvidos
A cruz ele quebra
O grito do demônio lhe dá um coice
''Est Log Pacte San Venganza... Et niem mtre... Dom misteriis niaj sathanas''
As mil almas.berram

Elas voam em formas de fumaça
Mephisto encara o vaqueiro nos olhos ardentes
''Você vai queimar num lago de fogo''
''O dia que isso ocorrer, Mephis... Você esfregará meus pés com uma bucha''
Sua maldição se liberta
As mil almas castigam Mephisto
E foi assim que a alma do vaqueiro se perdeu

Esta é a lenda do vaqueiro de San Venganza
Lendas são formas de explicarmos coisas maiores que nós mesmos
Forças que moldam nossas.vidas...
Ventos, que desafiam explicações
Criaturas que alcançam o céu
Ou se afundam na terra.

[/Welyngton\]